terça-feira, 7 de junho de 2011

Diletto, de sorvetes Premium, inaugura fábrica e amplia presença no varejo

Criada em 2007, a paulista Diletto, de sorvetes premium, até pouco tempo atrás delegava toda sua produção a um fabricante terceirizado. Todos os ingredientes vinham da Itália e o processo era supervisionado por Leandro Scabin, fundador da companhia. Mas em pouco mais de três anos de mercado, os sorvetes da Diletto chegaram a 15 Estados e a produção subiu para 30 toneladas ao mês. "Nenhum fabricante terceirizado tem tempo de produção disponível para esse volume", diz Scabin.

Com investimentos de R$ 10 milhões (financiados pelo BNDES), a companhia tem agora sua própria fábrica, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, que começou a produzir no mês passado. Com máquinas vindas da Itália, a fábrica tem capacidade para 300 toneladas mês e vai ajudar a companhia, que produz basicamente picolés, a diversificar sua linha. Também será peça-chave no plano de elevar em quase seis vezes seu faturamento, que no ano passado foi de R$ 7 milhões.

"Nossa meta é fechar este ano com R$ 22 milhões e 2012 com R$ 40 milhões em vendas", diz Scabin, que não só continua importando da Itália todos os ingredientes de seus sorvetes, como também passou a comprar palitos da República Tcheca. "Falando assim, parece coisa esnobe. Mas eles têm lá uma madeira de reflorestamento bem mais insípida que a usada aqui no Brasil para os palitos de picolé. Ela é escura como mogno e, como os fabricantes tchecos têm mais escala, sai até um pouco mais barato que comprar os palitos aqui", explica o empresário.

A Diletto está investindo mais R$ 2 milhões no desenvolvimento de novos produtos, que deverão ser lançados a partir de agosto. "Além de expandir nosso volume, a fábrica própria proporciona essa liberdade para criação de novas embalagens, formatos, receitas e sabores", diz Scabin.

A matéria é de Lílian Cunha, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.                                  

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