quinta-feira, 5 de julho de 2012

FIM DO MUNDO


Vinte e dois de dezembro de 2012. O Vantuir é o primeiro a acordar. Tudo escuro. Tenta se levantar e constata que está preso sob um corpo e muitos, muitos entulhos: caixas, garrafas, restos de comida. Com muito esforço, consegue esticar o braço e encontrar  o que parece ser a perna de uma mesa, onde firma o braço e consegue sair debaixo daquele corpo que, com seu movimento, emite alguns grunhidos.

Acostumando os olhos à escuridão, Vantuir senta em uma cadeira e começa a relembrar o dia anterior: o dia do fim do mundo. Os fatos começam a retornar, do fundo da sua cabeça dolorida. Era sexta-feira, e a turma toda tinha decidido fazer o happy-hour de sempre, mesmo que fosse o último. Na verdade, não dava pra afirmar que tinha sido uma sexta-feira como qualquer outra: lembrou que ele, Minduim, Mário Lúcio e o Vianinha tinham decidido se vingar dos clientes que atormentavam suas vidas: fizeram questão de ligar para cada um deles, em nome da empresa e dizer tudo que queriam ter dito ao longo dos anos. Também aproveitaram para apagar os históricos, enviar todos os títulos para protesto e cancelar todas as encomendas. E, já que era o fim mesmo, invadiram a sala do chefe, rasgaram todos os documentos, quebraram o computador e arranjaram um vira-lata para colocar dentro da sala, antes de abandonarem o prédio como um bando de malucos gritando e quebrando tudo.

Estava ainda organizando os pensamentos quando viu que mais alguém tinha sobrevivido: Era o Minduim, que se aproximava arrastando os pés, sujo, com as roupas em pedaços e tinta verde no cabelo.

- Parece que sobramos... – disse o Vantuir.

- Só nós dois? – perguntou Minduim, enquanto coçava o que havia sobrado de cabelos na cabeça.

- Por enquanto... – tinha um corpo em cima de mim, mas não sei se está vivo.

- Era grande? Porque você passou a noite toda abraçado na Dona Verônica.

- Dona Verônica? Aquela da contabilidade? Abraçado como, se ela tem três vezes o meu tamanho?

- Prometeu casamento e tudo....

Nisso, Vantuir olha pra mão direita e percebe que está com uma aliança. É o fim do mundo mesmo, ainda bem. Mas se sobraram, por que só eles? O que aconteceu? Onde estavam afinal? Era um lugar sem janelas, escuro e frio. Talvez fosse um abrigo para catástrofes, mas não lembrava de existir algum destes no Partenon.

Olhando em direção à porta, Vantuir  falou, em um tom formal como pedia a situação:

_ Temos  que sair e começar a reconstruir o mundo. Somos a nova civilização! Vamos reunir os que sobraram, organizar patrulhas, encontrar mantimentos e...

- Shhh!! – Fez uma voz, vindo do fundo da sala.

- Que foi isso? Quem está ai?

- Fica quieto, Vantuir,  tá todo mundo querendo dormir!!!

- Mário Lucio, você também sobreviveu? Que todo mundo? Quem mais está ai?

- Todo mundo que tava na festa, ontem... – Respondeu Mário Lúcio.  E que festa! Rolou de tudo! Que idéia a sua de trazer todo mundo aqui pro porão da Dona Lurdes!! Só vamos dar um jeito de acordar este povo e dar o fora, antes que ela volte de Cidreira.

- Porão? E o fim do mundo?

- Pois é, não rolou... Vai saber, né? –  disse o Mário, enquanto procurava seus sapatos - Ah, e parabéns aí, pelo noivado.

Nisso, o celular toca e o Vantuir reconhece o número do seu chefe. O som desperta a dona Verônica, que acorda e lança um sorriso sedutor em sua direção. Vantuir olha pro Minduim e só consegue decretar:

- Os Maias. Eu só quero os Maias!! Cadê eles????

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Crise, Otimismo e Consumo

Conta a lenda que numa noite em plena savana africana, dois amigos foram surpreendidos por um leão faminto.  Naqueles  instantes antes do ataque inevitável, um deles ficou paralisado pelo pânico, enquanto o outro começou a calçar seus tênis.

-       Por que você esta calçando os tênis? Acha que isso vai fazer você correr mais que o leão? – perguntou um deles.

-       Não preciso correr mais rápido que o leão – respondeu o outro. – Basta correr mais rápido que você.

Não importa sob qual ótica olharmos a economia mundial, não há como negar que a crise existe e que é preocupante.  Ainda que muitos otimistas, entre os quais modestamente me incluo, acreditem que o setor da alimentação será um dos menos afetados, por certo não passaremos ilesos por ela. Este processo de reacomodação da economia deve consumir boa parte dos esforços e quem quiser escapar dela com o menor número de arranhões possíveis vai ter que ser rápido.  E como dificilmente seremos mais rápidos que a crise, devemos ao menos, sermos mais rápidos que a concorrência. Mas o que isso quer dizer quando falamos de nossos negócios? 

Acredito que estar atento às inovações é uma forma de ser rápido.  Isso não significa embarcar em toda e qualquer novidade, mas buscar o que realmente vai fazer você melhorar seus resultados.  Nestes tempos, muitos fornecedores estão dispostos a negociar soluções e condições. Todo mundo precisa vendar e isso cria muitas oportunidades para quem precisa comprar.

Ser rápido é estar atento aos custos e agir na sua redução.  Aquela máxima que diz que “custos são como unhas: a gente corta sempre e elas crescem sempre”, continua valendo. E esta é a hora de aproveitar e cortar as unhas bem curtinhas...Não importa o tamanho do seu negócio, tenho certeza que em uma rápida circulada você vai encontrar melhorias  a serem feitas e que ajudarão a reduzir seus custos.

Apostar e investir na sua equipe.  Nossos negócios são feitos por pessoas e elas fazem a diferença. São essas pessoas que atendem nossos clientes, que fazem nossas entregas e que prezam o nome da nossa empresa em suas funções diárias. Equipes bem treinadas e motivadas fazem com que algumas empresas tenham torcedores, enquanto outras têm apenas clientes. Clientes vem e vão, buscam ofertas, se deixam seduzir por novidades... torcedores não. Não importa se o time não ganha um título há vinte anos, não existe a menor possibilidade deles cogitarem  trocar de time. 

Mas, acima de tudo, acredito que a melhor forma de ser rápido, é promover a venda, não deixando-se levar pelo pessimismo. Mesmo com todas as nuvens no horizonte, não deixaremos de consumir. Segundo uma pesquisa do Kantar Worldpanel, o otimismo do brasileiro com relação ao futuro cresce a cada ano e a busca por novas experiências de consumo está na ordem do dia. Ou seja: acreditamos que as coisas vão ser melhores do que estão hoje.  E acreditar num futuro melhor é a base do consumo atual.  Então, vamos seguir fazendo aquilo que mais sabemos e gostamos de fazer: arregaçar as mangas e vender! 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

BEM VINDA, CANÇÃO!

Considerando as empresas que existem no mercado, e principalmente aquelas que são nossas clientes, a Expand é uma empresa bastante jovem: Mosmann tem 65 anos, Piá tem 45 anos, Complem tem 33 anos... por isso, ficamos contentes em mais uma empresa experiente confiar sua gestão de marketing e comunicação para a Expand: a partir do dia 01 de fevereiro, a Vinhos Canção, que tem 43 anos de existência, torna-se oficialmente nossa parceira. 

A empresa, que nos últimos sete anos foi apontada pelos supermercadistas como líder de vendas da categoria no Brasil e conquistou o Top de Marketing em 2010, está localizada em Mato Perso e produz além de vinhos, suco de uva, coolers e espumantes. A parceria com a Expand deve render novos produtos, mas principalmente, um reposicionamento da marca no PDV, novas formas de comunicar e é claro, aumento de vendas.

Um brinde, Canção!!!